18 de novembro de 2014

Borboleta!






Borboleta quer voar
Sair fora
Conquistar o mundo
Decorar nomes e rostos
Amizades e amores

Borboleta quer voar
porque já não aguenta mais
estar presa em seu próprio casulo
Por que a borboleta? Ela quer voar.

Borboleta quer viajar
Conhecer os caminhos
as flores
as cores
as pessoas
as cores das pessoas

Borboleta quer se aventurar
Fraturar algo, chorar as vezes
Sorrir mais

Borboleta quer voar
Evoluir
Se desprender
Crescer
Sair da sua vida acomodada
pacata
sensata
sem sal.

Borboleta quer voar
Conhecer os sete mares
A África
O medo
A fome
Os estranhos

Quer ser estrangeira
turista
passageira
lembrança
Quer deixar sua marca
Ir além do céu
do horizonte
Rodar os 360° mundanos

Quer ser própria
Namorar um ruivo qualquer
Fazer uma tatuagem
e mais outra
e sumir dali.

Por que a borboleta? Ela quer voar!
Nasceu pra isso
Não pra ser empalhada
Abandonada em um museu.

Melhor que estudar História
É faze-la
Se jogar no mundo
levar uns tapas na cara

Da borboleta cuido eu
Que sou eu
Eu
Ou
E
Não somente

Borboleta se liberte
Cresça
Aconteça
Vai colorir
Borboleta
Vai
Voar.

28 de outubro de 2014

A Outra.

De um extremo ao outro
Nos machucamos, nos prendemos
Nos limitamos
Agora sou só eu...
         ...procurando suas pegadas

Talvez o caminho sem você doa mais
Então que seja assim:
Que doa a quem doer
Que corte o que tem que cortar
Que leve o que nunca foi fixo
Assim como eu e você.

Tão cheio de si
Jamais pensou que isso lhe ocorresse
A casa caiu
O jogo virou
O feitiço, voltou

Guarde minhas palavras
Pois em breve
Meu cheiro desaparecerá
Minha imagem será alucinação
Meu café, saudade

Nossa luta, constante
Nosso beijo, pré histórico
"Eu e Você", filme fictício
Eu ruína
Você solidão
Tipo faroeste
A saudade vai ser ar
E nós dois
Saudade.

Eu fui a outra
A reserva
O teu segredo
Brinquedo
Troféu
Objeto
Abandonada na estante
Com mil e uma bugigangas
Saímos do script

Eu estou fora de cena
Fui teu último ato
Te trato feito rato
Vim, sumi, voltei
Pra te exterminar
Aterrorizar
Pôr você, e sua vida acomodada
Em perigo, na mira da espingarda

Logo após
Te escondo, enterro
Dentro de mim
Uma vez por ano te visito
Deixo meu perfume
Te minto
Te amo
Te mato
Te pinto
Te eternizo
Em mim.




29 de junho de 2014

O cansaço desta história!

Eu ando cansada de viver as mesmas coisas, todos os dias. Como se não houvesse nada além do planejado, para amanhã. Eu ando cansada de ter que esperar as pessoas chegarem, e de ter de chorar por saber que logo, elas retornam, não que chorar seja obrigatório, é um ato incontrolável que me torna em pequenos pedaços de vidro, onde ninguém mais, vê utilidade.
Eu ando cansada de viver algumas coisas, de ter que me explicar a cada passo que eu dê. Ando cansada da saudade, do amor contido, reprimido e guardado a sete chaves. Ando cansada de ainda acreditar que vivo ou que vivi lembranças, que jamais sairam do meu pensamento.
Ando cansada, de você, de mim, da geografia e da matemática, mas em hipótese alguma da história, do grupo, dos lugares, dos risos e tempos perdidos.
Eu ando cansada do cansaço, da falta de motivação, falta da companhia, dos bons momentos e das cicatrizes.
Falta do sabor, do sabor dos cheiros, dos beijos, e dos correios, dos aviões trazendo algo ou alguém de bom, se passando por estrelas cadentes.
Mas, mais que tudo isso, sinto falta da insanidade de não precisar sentir falta de nada, por saber que talvez, alguém precisasse sentir falta dessas coisas, mais que eu...
...mais que eu, que vivo a procura de algo, temendo não estar pronta, mesmo sem saber o que.

31 de maio de 2014

Corra.


Corra de quase tudo, se conseguir
Do estres
Da saudade
De mim
Do seu ego
Das coisas que lhe causam medo, 
das que te fazem correr

Corra das segundas
Mas não corra nas estradas
Nem do amor, muito menos...das cartas
Das que te dizem o quão falido você está
E das que se importam com você
Como esta.

Corra das coisas que te deixam irado
Corra das aulas, vez ou outra
Não corra das piadas
Da chuva
Do sol.
Absorva todas as informações
E as transforme em lembranças

E num dia qualquer, escreva sobre tais
Mas não perca tempo anotando coisas, que deviam estar sendo
Apenas
E, unicamente
Vividas

Encontre um bom amigo, ou uma boa pessoa
Pra te colorir
Pra te chamar
Pra te amar
Escolha alguém que corra por algo em comum que você
Mas não só por isso
Escolha alguém que corra qualquer coisa, com e por você
E faça o mesmo com o mesmo

Só não corra contra o relógio
Ele é mais veloz 
Ele sou eu.

Sou o tempo
Sou a vida
Te ensinando em anônimo
Que correr, é aproveitar
De tudo, um pouco.






7 de maio de 2014

Um ano!

O primeiro ano, de qualquer coisa
É sempre o mais importante
E nesse caso, é mais que importante
Faz um ano, que me tornei a pessoa mais amada
Um ano, sendo apenas
Tia.

Um ano, de muito amor
Muita distância
Muita saudade
Muita ansiedade
Muito choro
Muitos sorrisos
Muita vida
Um ano, de puro Davi

Um ano tentando ser uma pessoa melhor
Pra algum dia, ser exemplo
Um ano vivendo por outra pessoa
Dedicando meu tempo livre
Imaginando o futuro
E caindo na real, que se tudo dar errado
Na verdade, vai estar tudo certo
Pelo simples fato, de uma criatura minúscula
Existir.

E por "existir"
Resumo todas as coisas
Como o primeiro sorriso
O primeiro tchau
O primeiro abraço
As primeiras brincadeiras
Os primeiros dentes
E acho que esse sim, e não me restam mais dúvidas
De que esse sim
Além de ser o primeiro ano
É o meu
Primeiro amor!

29 de abril de 2014

De um tempo pra cá. (Parte II)

De um tempo pra cá
Sou toda a saudade
Sou todo o amor, corrompido
Eu posso ser você
De uma forma, que “eu e você“
Se tornaria nós

Eu tenho visto as pessoas irem
e virem
Por isso, a dor tem se tornado menor
O choro, menos frequente
E o tempo, aproveitado

De um tempo pra cá
Eu percebi, que já faz quase um ano
E que não me restou quase nada,
além de me conformar
E aprender a lidar com a situação

Então caso alguma coisa
De um tempo pra cá
Tenha te tirado a razão
Saber o quanto você é bom
É mais do que essencialmente, importante
Nada é tão difícil.

Seja você mesmo, em tempos como estes.

6 de abril de 2014

Chuva de papel.

Chuva de papel, que leva de mim
Todas as palavras escondidas
As ditas, as não ditas, as pensadas.

Chuva de papel
Que por cada pedacinho de folha
Leva algum código
Daqueles do tipo: Me encontre em tal lugar, em tal hora

Chuva de papel
Que une pessoas distintas
E que faz amar
Que faz viver
Que por si só
Se faz poesia
Se faz pedaço de mim
Pedaço de quem amo
De quem vive perto,
e de quem estou indo reencontrar

Pra sorrir um pouco por lá
pra pôr a cabeça no lugar
Num lugar pra relaxar
Onde a noite, essa chuva de papel se transforma...em tempestade
Que me lava por inteira
Em furacão
Que carrega tudo o que vê pela frente
Mas logo após
Se revela garoa
Mansa, que nem eu, moça
Boba, doida pra encontrar algo e dizer: Me encontre, já!

Ah, chuva de papel!
Entregue todas as minhas cartas
Me facilite a escrita
Pois essas simples palavras, nestes simples versos
Não vão declarar meu encanto por essas rodovias
Então me leve pro lugar mais
próximo daqui
Onde eu possa parar, e pensar
Que sou só eu, e minha chuva de papel.

31 de março de 2014

Eu não sei amar.

Eu não sei me entregar facilmente
Não sei fazer as coisas pela metade
O que for mal feito
Para mim, não serve
Eu não gosto de respostas sem justificativas
Eu não sei me expressar bem
Tudo o que eu faço
É juntar algumas palavras bobas, pra dizer
Que na verdade
Eu não sei amar

Eu não sei fazer as coisas devagar
Tudo tem que ser bem esclarecido
Se demorar demais, se torna dispensável
Se for muito rápido, não tem graça
Se for muito fácil, não tem valor
Mas se for difícil além da conta,
se torna cansativo

Se jogadas ao vento, essas palavras somem
Se tornam vagas lembranças
Que facilmente serão esquecidas
Se guardadas em uma caixa, envelhecem
Portanto, guarde-as em seu coração até significarem algo
Me guarde junto a elas,
até que eu signifique alguém em especial

Os momentos podem ser vividos de leve
Até que nossos corpos se acostumem com nossos corpos
Então será só eu, e você
Por quanto tempo der

Não torne isso uma carta,
ou uma declaração de amor
Guarde como algo diferente, que tirou de seus lábios um breve sorriso
E que se não me falta a memória,
é o mais belo de seus encantos

Caso estejamos juntos
Nem todos os dias eu direi que te amo,
mas me comprometo a demonstrar
Eu não serei a melhor mulher da sua vida,
mas serei a sua mulher
Pro resto da vida

E eu vou errar em alguns pontos
Eu vou chorar sem motivos, e colocar a culpa em você (deixarei as estrelas em paz)
Eu vou rir de você, e com você
Eu vou sair correndo, e voltar mais rápido ainda

E no meio de outras bilhares de palavras bobas
Eu vou te explicar que
Eu não sei amar
E tudo o que eu sei, se resume a nada
Então eu vou implorar bem baixinho
Que é pra não ferir meu ego
Que eu quero que você me ensine,
a amar
Você.

25 de março de 2014

De um tempo pra cá. (Parte I)

Já faz um certo tempo que eu tenho criado algumas teorias, teorias sobre mim mesma, sobre o que há ao meu redor, sobre as pessoas das quais eu convivo.

De um tempo pra cá
Todas as coisas estão mal resolvidas
As pessoas tem estado mais longe
E por mais ingrato que pareça
Tenho me sentido, sozinha
De um tempo pra cá
Tudo é pó, tudo é vento, tudo é ar
Tudo passa por mim, sem que eu possa tocar
De um tempo pra cá
Ando cantarolando pelos cantos, aos prantos
Tentando me encontrar
Nesse chão frio, que já não suporto mais

Se um dia temi algo
Hoje temo mais, pois uma parte de mim me torna assim
E eu... eu sinto muito por fugir
Por não saber ser menos careta
Por não conseguir dizer que eu realmente me importo
E que algo me desagrada
Mas de uma forma ou de outra
De um tempo pra cá
Eu tenho me sentido mais forte
Mais capaz de alcançar todas as coisas que a minha mente grita, no mais profundo silêncio.

De um tempo pra cá, algumas pessoas tem se ido
Pra longe, pra outro planeta
Já outras, voltando
Causando revoluções dentro de mim, dentro do meu coração
Mas ainda existem as que vivem nessa de
Chove e não molha
Algumas feridas estão se abrindo, outras sumindo
Mas a maioria, eu ainda tenho que dar uma atenção a mais

E pra fechar com chave de ouro
De um tempo pra cá
Tenho me permitido mais
Largado um pouco a vergonha
Tenho experimentado algo doce
Algo puro, que me faça rir
Este algo, tem me feito melhor
Tem feito, o que tem acontecido de um tempo pra cá
Simplesmente, sumir
Se evaporar...

Continua...

23 de março de 2014

Mar.

Pelos mares da vida, deixe que as ondas te tragam algo de bom, que levem as suas mágoas, que por um minuto te dêem a impressão de que você não está mais no mesmo lugar, que algo mudou, e que de repente, este algo seja alguém, e que este alguém seja você.
Se permita um instante de paz, renove suas forças, se houver um vazio dentro de si, o preencha com amor!
Não importa se é praia, se é sítio, se é um lugar qualquer, não vá até lá procurando a paz ou a felicidade, tente encontrar dentro de você mesmo. Se dê uma nova chance, mais uma vez, ou quantas forem necessárias.
Se você se permitir sonhar algo de bom, algo de novo... o mundo conspira ao seu favor.

20 de março de 2014

Amor de irmã!

Aos cinco
Eu cheguei
Aos meus primeiros cinco
Sua primeira década
Então eu lembro
De um segundo amor
Eu me apaixonei por ti, todos os dias

Na minha primeira década
Já não eras a mesma
Eu, ainda carente
Percebi sua ausência
Não descobri como dizer. E assim, nasceram minhas primeiras palavras
Num papel simples
A vida não era muito diferente disso
Mas apesar da distância, passamos por isso
Juntas

Quatro semestres depois
Foi uma adeus, quase que definitivo
Finalmente, sua própria vida
Seu próprio amor
Sua própria casa

Todos seguiram suas vidas
Se ocuparam
E assim, eu me tranquei num quartinho qualquer
E com as palavras em papel
Vieram algumas lágrimas, vez ou outra

Já aos meus primeiros quinze anos
Quatro longe de ti
Nasce através do teu corpo
O amor verdadeiro
O cheiro de vida pura
O primeiro toque
E quando dizem que amar de verdade
É mágico
Mentem
Amar de verdade, é não saber explicar

Mas, se houvesse como demonstrar tudo isso à ti
Eu pintaria o céu da sua cor favorita
Tentaria me encontrar nas palavras
Te roubaria por alguns minutos
E faria o inexplicável
De fato, se tornar mágico

Volte uma hora dessas
Me abrace num choro desses
Me acalme
Me perdoe pelos erros
E jamais
Nem ouse
Em sumir.

11 de março de 2014

Sul e leste.

Eu andava pelas ruas de uma cidade deserta
E nos outdoors, ainda assim,
mesmo assim, desse jeito bem assim
Eu ainda via seu rosto em outras faces

Eu costumava fechar os olhos
E sonhar com você
Mesmo que não fosse você
Era você
De alguma forma ou de outra
As vezes nem do sonho eu lembrava, mas sabia que tinha te visto

Eu tinha o hábito de imaginar um mundo paralelo
Onde lá, seria só nós dois
Vagando no silêncio
A distância não existia, a saudade era piada
O choro, vinha do riso
Mas não era real, por isso eu acordava,
por isso

Quero te dizer, amor meu
A gente pega na mão um do outro
Se finge de louco
E encara o bobo do destino
A gente passa a rir de qualquer coisa,
só pra passar a dor
Podemos também fazer que nem agora
Uma carta aqui, outra ali
Deixa rolar, e vê no que dá
Eu luto, brigo
Bato o pé, insisto
Mas tem que ser por você
E tem que ser você por mim

Depois de tanto tempo, vai lá!
Me busca na rodoviária, que a viagem foi longa
O caminho foi doloroso
E ainda to de pé, tentando
Procurando uma maneira de fazer que
Sul e leste, se encontrem
Se amem
Se reencontrem

Sinto muito por falar muito de amor
Numa carta e outra
Te provo que sou pra valer
Abro um tempo extra pra ti na agenda, e corro pra te ver
Já não é o que estou fazendo?

Vem me abraçar, vem entender
Vem verificar que sou de verdade
Que to aqui
E que tão cedo não volto
Pra cidade vazia
Onde eu te via, em todos os rostos.

Quero deitar contigo, contar os anos que estão por vir
Decifrar as andorinhas que voam em cima de nossas cabeças
Faço o céu da cor de seus lábios
Assim... quando minhas ilusões de ótica voltarem
Eu olho pra cima, e lembro que dessa vez
E das próximas
O mundo paralelo do qual eu falava
É dispensável

Sabe, na verdade
Não é loucura minha admitir que te vejo, quando me olho no espelho
Até porque
O mundo inteiro sabe
Que tem um pedaço de ti em mim
Que eu só devolvo
Em troca de outro.

Tema sugerido por: Isabella Cristina <3

8 de março de 2014

Sobre ser, mulher!

Quando criança, princesa
Boneca, médica, modelo, sonhadora
Dentro de si, toda a força do mundo
Independente
Logo após um certo tempo
Amorosa, carinhosa, moça
Ah sim, moça!
Jovem ser
Que leva consigo brisa, em nuca
Aparelho no sorriso
Mas não larga mão da felicidade
Guerreira, forte, determinada, insistente
Quando finalmente mulher
Se entrega para um outro qualquer
E ama, e sente, e vive
Se não irmã, com toda certeza, filha.
Logo após, provavelmente, mãe, avó, tia
Ah, mulher! Tanta beleza num só ser.
Cuida do cabelo, do corpo, da casa, do trabalho, da vida que leva fora dali
Mulher, amada por homem
Por mulher
Pela outra mulher do homem
Amante, secreta
Cuida de tudo certinho
Algumas românticas, outras alternativas
Mas ainda existem
As desencanadas, as amadas
As virgens de amor, as ousadas
Não importa se você é homem, se quer ser mulher
Seja bem vinda ao grupo
Calma chorona! Pode desabafar!
Hoje é teu dia, um dia só teu
Mas não esqueça, todo dia é teu dia
Uma mistura de poesia com música és tu
Acorde, levante, te ame
É indiferente a tua idade
Pode ter dez, quinze, vinte, oitenta
És mulher, és linda, bela, graciosa, ansiosa, carinhosa
És simplesmente, mágica! <3

6 de março de 2014

Ciclo.

Acorda. Levanta. Banheiro. Dente. Lamentação. Café. Jornal. Café. Porta. Chave. Café. Rua. Metrô. Aperto. Suor. Pé. Sol. Chuva. Frio. Atraso. Trabalho. Café. Relatório. Almoço. Café. Sermão. Palavrão. Escada. Irritação. Depressão. Frustração. Café. Relatório. Acerto. Orgulho. Colegas. Bebida. Álcool. Riso. Metrô. Trânsito. Planejamento. Família. Filho. História. Beijo. Tv. Correspondência. Divórcio. Dinheiro. Tv. Café. Banheiro. Chuveiro. Cama. Livro. Café. Setenta anos. Vida. Último café. Filho. Neto. Despedida.

4 de março de 2014

Meias palavras.

Senti teu calor, mas ignorei
Que me importa me apegar a ti, se não te desejo mais?
Não como antes, agora, de um jeito mais
Doce.
Antes que tente me convencer, já lhe adianto:
Se queres algo, assuma!
Tuas meias palavras, já não me influenciam mais
Gosto do plano, do sensato

Tudo o que vejo em ti, é uma avenida de ideologias
Tu te espelha em teus amigos
Esquecendo assim, do homem feito que existe aí no fundo
AH, mas será?
Que mesmo diante do que sinto,
prossiga com esse teu plano fútil
Já te disse moço, tua barba não faz mais meu coração viver por conta própria.

Pare com essa mania de falar: Apressa-te guria!
Hoje eu não posso, e amanhã
Não me resta tempo
Estou pegando o vôo mais próximo, pro mais longe possível
Quando retornar, conversaremos sobre isso
Sabe, sobre nós

Quando eu, mulher voltar
Em forma de poesia, te amarei
E caso ainda seja o mesmo canalha
Eu me encaminho, de te fazer humano
Te fazer independente
E mais que isso,
te faço entender
Que o que te faz feliz
É tudo que te move
É tudo que te ama
É tudo que te encoraja.

2 de março de 2014

A famosa felicidade!

Andei pensando bem, decidi. Vamos repartir as coisas. Vamos repartir a saudade, os momentos, a distância. As lembranças, o sentimento, as despesas.

Parte de mim, é minha
A outra, também
Mas estou me entregando de cara lavada
Pé no chão
Cabelo solto

Preste atenção, daqui pra frente, quando eu me desesperar
Irás ter que me ensinar a superar
E me fazer entender, que os bons tempos, já passaram

Já fiz a lista de coisas que espero de ti
Quem ordena aqui, sou eu
Já sabes!

Se encaminhe de me apresentar o amor, por favor
Melhore minhas rimas, por gentileza
Me doe coragem, e paciência
Não deixe que faltem ventos de outono
Tardes de inverno
E noites de verão
Ah vida, quero de ti
Chuva doce!
Quando te sinto, estás me dando cor
Se te avisto, moras no arco íris

Boba eu, de pensar que te controlo
Fazes de mim, marionete
Onde ficas tu, moça?
És tão bela quanto dizem?
Um dia desses, passo por aí
Seriamente iremos conversar

Não desisto de ti
Pareço menina mimada
Que não percebo o óbvio
Mas, te engano
Me faço de ingênua
Atrás das cortinas
Escuto tuas façanhas com o destino
Dois traidores
Como podem decidir por mim?

Permitam-me dizer meus caros
Fingindo ter importância
Eu me rendo a vocês
Nesta estrada, nós três
Procuraremos a tão famosa felicidade
Como ela é? Colorida? Falante? Manuscrita? Rabiscada? Decifrável?

Me contem os segredos, que mesmo depois de tanto tempo
Ao que me aparenta, a ansiedade não me larga
Meto os pés pelas mãos
Estrago todo o combinado
Rasgo as planilhas
Largo mão
Saio enfurecida
Me machuco

Digam-me como fazer
Farei
Muito tempo nos resta
Prazer, me chamo
Complicação.

27 de fevereiro de 2014

Crescer?

Sobre crescer
Assumo
Não sou a favor

Pelo que me dizem
Terei de sorrir menos
Andar mais rápido
Me importar mais com coisas
Do que com pessoas

A ideia de crescer, me assusta
Talvez se me deixassem mais um ano de escolha
Mas não, “o seu futuro, é agora“
Mal sei quem eu sou agora
E já tenho que ser o que talvez eu seria

Percebe?
Não te assusta também?

Pouco tempo atrás, deixei correr uma lágrima no rosto
Até porque, o primeiro dia de aula, não é nada fácil
Melhor dizendo
As primeiras vezes, não são nada fáceis

Os primeiros dentes
O primeiro dia na escola
A primeira bicicleta, acompanhada do primeiro joelho completamente ralado
O primeiro beijo (nojento)
A primeira formatura
O primeiro amor
E o tão assustador:
O último primeiro dia

Todas as primeiras vezes, te dão um frio na barriga
Mas essa, te congela por inteiro

Quem sou eu?
O que sou?
O que quero?
Quem quero?

Calma!
Não tem quando você acha que perdeu algo
Mas tem certeza que aquilo, ainda está com você?
Crescer, é exatamente isso
E se esse termo te assusta
Troque por: Amadurecer

Crescer, digo...
Amadurecer
É procurar por algo dentro de você
Que o faça entender, que nada mudou
Tudo se transformou
Renovou
Reinventou
Recriou
Redescobriu
E quando você se perder
Não demora muito
E se reencontra!

Não precisa ter medo
Faça tudo, no tempo determinado
No SEU tempo

Aproveite, descubra!

25 de fevereiro de 2014

As minhas coisas.

Vejo as coisas
E não as entendo
Então desejo que exista alguém
Para que esteja ao meu alcance, dividir as coisas
As minhas coisas

Largo minhas neuras
Pois creio que assim, as coisas se tornem mais fáceis, me faço transparente
Então, o que te impede?
O que me impede?
O que nos impede?
Deixem que falem
E que sejamos todos felizes
E livres

Temo o pior
O que há do outro lado
Medo do há mais além
Do desconhecido
Talvez a ideia de ser só eu
Me assuste
Mas quem pode me tornar mais feliz, que eu mesma?
Deixe seu retardo de lado
E permita-me seguir em frente

Em tom suave, quero dizer-te
Que agora, sou só eu
Minhas músicas
Minhas cicatrizes, em formas de palavras
Eu, e minhas milhares de ideias
Revoluções
Psicoses
E minha real felicidade, que em acordes
Deixarei florir

Que o dia a partir de agora
Dure mais
Mais tempo para respeitar o tempo
E aprender com ele
Daqui uns dez anos, ele se revelará em minha face

Não haverá mais segredos
E qualquer distância, será ignorada
As aventuras serão frutos da experiência
Siga teu caminho
E deixe que do meu, cuido eu

Seja mais doce, compreensivo
Fique bem
Que o que me importa agora, é o longo caminho que me aguarda
Que nos aguarda

Juro que fiz tudo que podia
Mas a hora chegou
E tive que bater de frente
Discutir
E depois aceitar
Que daqui pra frente
Sou só eu
E as coisas
As minhas coisas!

Viva as suas também, do seu jeito
Não me culpe por mais nada
Quem se encarregou disso
Foi a vida, meu caro

Tome teu rumo
Que tomarei o meu
Um dia, numa avenida qualquer
Nos encontraremos
E toda a mágoa
Já terá sido esquecida

Até lá
Adeus.

23 de fevereiro de 2014

Curvilínea.

Sobre as curvas de teu corpo
Corre em ti, um homem
De verdade!
Que te acaricia os cabelos
E que, em teus seios
Já se perdeu

Sobre tuas pernas curvilíneas
Desenhou o mundo
Dedilhou tua nuca
E, beijou-lhe as maçãs do rosto

Te envolveu aos braços
Ergueu-te
E susurrou palavras doces

Não houve um só canto de teu corpo
Que não o tenha tocado
Na manhã seguinte
Em teu café
Havia poesia, pacata

Moça, teus olhos cor de terra
Não negam
Neles pode-se ver tua ternura
E a certeza
Que nada passou de aventura
Leve
Solta
Que se vai, com simples brisa

Sabes exatamente
Que em outra noite
Rolarás tu, pelo tapete de veludo ao chão
Da cor sangue
Aos gritos e gargalhadas
E admitirá que, tuas curvas
Muito prazer te trazem

Quando deixares teu orgulho de lado
E cantarolando, cantarolar que pensa em mim
Ou, ao menos
Responder minhas cartas
Retornar meus telefonemas
Tratar das flores, que te envio
Eu volto

Sim, eu volto

Pra tratar de teu cachorro
Pra roçar minha barba por teu corpo
Te compro um anel escandoloso
Me faço de bom moço
Me convenço do vício, de querer contigo
Um compromisso

Se não me entendeste
Volte ao início
E recorde, que esse homem
Sou eu

Sei o quanto te dói ser forte, o tempo todo
Choras por debaixo dos óculos
Te avisto de longe, não podendo te consolar

Me diga, em tom suave
O que te deixa tão nervosa, moça?
Permita-me tirar de teus lábios
Toda tua amargura
Que te torno mulher feita
Te encorajo ao mundo
Termino agora esta carta, de meias palavras
Corro até ti
E resolvo teu problema
Assumindo que, quero viver
Em teu corpo
Oh mulher, curvilínea.

12 de fevereiro de 2014

Deixa o vento em paz!


Pare de colocar a culpa no vento, dizendo que ele sopra contra ti! 
Que tipo de homem és tu, ora essa!
Pare de dizer que ele destrói essa tua imagem de bom partido, sendo que o que te estraga, é essa vaidade fora de série!
Pare de cantarolar cantadas medíocres aos meus ouvidos, que quem precisa de cantada, é menino pobre de sentimento, e cru de corpo!
Deixa a chuva em paz, que ela vai tratar de lavar tuas caras sujas, e deixará com que tua verdadeira face, apareça!
Haja que nem homem, para de pensar muito, e venha logo!  Pouco tempo te resta pra viver junto a mim!
Deixe que eu te diga boas verdades, em meia luz.
Que eu te seguro por essa gravata vermelha que pegaste escondido de teu avô,  e garanto te levar ao delírio!
Se és tão corajoso quanto dizes, abaixa teu nariz, avista meu batom vermelho, e caia na tentação!
Se não gostar, te devolvo o tempo perdido com uma mulher qualquer, mas se gostares...te afasta de vez!
Pois já não tens nenhum valor, és página virada! -Kassi


Espero que tenham gostado <3
Deseja falar conosco? Mande um email: citrinasblog@gmail.com

11 de fevereiro de 2014

Adeus férias de verão!


É sempre assim, todas as estações vivem indo e voltando, cada estação chega com aquele gostinho de promessa que tudo se renova, e cabe a nós mesmos, nos renovar!
Bem, essa foi a estação de ver o dourado do sol iluminar vários tons, e a cada toque entre céu, sol e mar, as cores da imensidão se renovavam! As nossas atitudes se renovaram ( como acordar cedinho para ver o sol nascer), e junto com tudo isso, os desejos!
E que todos eles se realizem, e que possamos sempre nos renovar! -Kassi




Imagem: Binha.
Espero que tenham gostado! Deseja falar conosco? citrinasblog@gmail.com

10 de fevereiro de 2014

Desneurando.


“Com o tempo percebi não fazer parte de algo, sabe, de algum grupo, eu havia criado meu próprio mundo, minhas próprias regras. Eu havia ultrapassado todos os limites que qualquer grupo pudesse me impor.
Nunca respeitei o padrão, e já havia passado da época de me sentir mal, havia chego o momento de seguir em frente. Por isso, nunca tive o cabelo liso e comprido, nunca usei as roupas da tendência. Não nego nunca ter chorado, muito menos ter me apaixonado pelo cara errado.
Corrigindo:
caraS erradoS.
Isso me fez forte, me fez indiferente, me mostrou que além do horizonte consigo alcançar meu objetivo, me mostrou que para isso, talvez eu precisasse seguir sozinha.
E mais que isso, além de me mostrar, me preparou." -Kassi




Espero que tenham gostado! Vai sair posts novos quatro vezes a cada semana! <3
Deseja falar conosco? Mande um email: citrinasblog@gmail.com

7 de fevereiro de 2014

Playlist pro finde ♥

 Oi zenti, então hoje estarei trazendo uma pequena playlist de 5 músicas pro final de semana, tanto para os baladeiras(os) de plantão, até para as românticas(os) que gostam de ficar de molho em casa. Então vamos começar! (ebaa :3)

A primeira música que escolhi, é da Colbie Caillat-Midnight Bottle.
É uma música perfeita para aproveitar o final de semana com a pessoa amada ♥

               

                         

A segunda música é num toque mais agitado, Panic at the Disco - Vegas Lights
Amo a batida dessa música, é pra deixar qualquer um animado pras party o/




A terceira música é uma das músicas que eu mais amo, The Corrs - Dreams.
Sério, eu amo essa música demais <3


A quarta música é pras mina que gosta de descer até o chão, nada mais nada menos do que Anitta e sua bundona pra animar o sábado com Menina má.




E a quinta música, última dessa pequena playlist, Avicii vs Nicky Romero - I Could be the one. 
O clipe dessa musica é simplesmente sensacional, assim como a música (óbvio).





Então essa foi a minha Playlist de finde, espero que vocês tenham gostado! Beijosss e abraços, Ju ♥


Quer falar conosco? Sugestões, críticas, elogios? Mande um e-mail para nós que leremos com muito carinho ♥ : citrinasblog@gmail.com 

6 de fevereiro de 2014

Casa do amor.


“Eu nunca estive aqui antes, portanto estou um tanto quanto...insegura.

Comum né? Até porque, é minha primeira vez e todos nós estamos destinados a passar por isso! Tenho vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo, de te apagar de mim, de te beijar, de te abraçar, de te ter. 

Por que minhas mãos estão suando? Por que não sinto minhas pernas? Minha boca está seca, e é você quem está me sugando! 

Como faz isso sem que eu possa me defender? E como... como essas borboletas vieram parar dentro de mim?“



Espero que vocês tenham gostado! Nos contem, como se sentiram na primeira vez que amaram? Deixe um comentário.  ~Kassi
Deseja falar conosco? Mande um email: citrinasblog@gmail.com