25 de fevereiro de 2014

As minhas coisas.

Vejo as coisas
E não as entendo
Então desejo que exista alguém
Para que esteja ao meu alcance, dividir as coisas
As minhas coisas

Largo minhas neuras
Pois creio que assim, as coisas se tornem mais fáceis, me faço transparente
Então, o que te impede?
O que me impede?
O que nos impede?
Deixem que falem
E que sejamos todos felizes
E livres

Temo o pior
O que há do outro lado
Medo do há mais além
Do desconhecido
Talvez a ideia de ser só eu
Me assuste
Mas quem pode me tornar mais feliz, que eu mesma?
Deixe seu retardo de lado
E permita-me seguir em frente

Em tom suave, quero dizer-te
Que agora, sou só eu
Minhas músicas
Minhas cicatrizes, em formas de palavras
Eu, e minhas milhares de ideias
Revoluções
Psicoses
E minha real felicidade, que em acordes
Deixarei florir

Que o dia a partir de agora
Dure mais
Mais tempo para respeitar o tempo
E aprender com ele
Daqui uns dez anos, ele se revelará em minha face

Não haverá mais segredos
E qualquer distância, será ignorada
As aventuras serão frutos da experiência
Siga teu caminho
E deixe que do meu, cuido eu

Seja mais doce, compreensivo
Fique bem
Que o que me importa agora, é o longo caminho que me aguarda
Que nos aguarda

Juro que fiz tudo que podia
Mas a hora chegou
E tive que bater de frente
Discutir
E depois aceitar
Que daqui pra frente
Sou só eu
E as coisas
As minhas coisas!

Viva as suas também, do seu jeito
Não me culpe por mais nada
Quem se encarregou disso
Foi a vida, meu caro

Tome teu rumo
Que tomarei o meu
Um dia, numa avenida qualquer
Nos encontraremos
E toda a mágoa
Já terá sido esquecida

Até lá
Adeus.

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