2 de março de 2014

A famosa felicidade!

Andei pensando bem, decidi. Vamos repartir as coisas. Vamos repartir a saudade, os momentos, a distância. As lembranças, o sentimento, as despesas.

Parte de mim, é minha
A outra, também
Mas estou me entregando de cara lavada
Pé no chão
Cabelo solto

Preste atenção, daqui pra frente, quando eu me desesperar
Irás ter que me ensinar a superar
E me fazer entender, que os bons tempos, já passaram

Já fiz a lista de coisas que espero de ti
Quem ordena aqui, sou eu
Já sabes!

Se encaminhe de me apresentar o amor, por favor
Melhore minhas rimas, por gentileza
Me doe coragem, e paciência
Não deixe que faltem ventos de outono
Tardes de inverno
E noites de verão
Ah vida, quero de ti
Chuva doce!
Quando te sinto, estás me dando cor
Se te avisto, moras no arco íris

Boba eu, de pensar que te controlo
Fazes de mim, marionete
Onde ficas tu, moça?
És tão bela quanto dizem?
Um dia desses, passo por aí
Seriamente iremos conversar

Não desisto de ti
Pareço menina mimada
Que não percebo o óbvio
Mas, te engano
Me faço de ingênua
Atrás das cortinas
Escuto tuas façanhas com o destino
Dois traidores
Como podem decidir por mim?

Permitam-me dizer meus caros
Fingindo ter importância
Eu me rendo a vocês
Nesta estrada, nós três
Procuraremos a tão famosa felicidade
Como ela é? Colorida? Falante? Manuscrita? Rabiscada? Decifrável?

Me contem os segredos, que mesmo depois de tanto tempo
Ao que me aparenta, a ansiedade não me larga
Meto os pés pelas mãos
Estrago todo o combinado
Rasgo as planilhas
Largo mão
Saio enfurecida
Me machuco

Digam-me como fazer
Farei
Muito tempo nos resta
Prazer, me chamo
Complicação.

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